BIENAL DO LIVRO 2023 – Rio de Janeiro

Para mim, livro é vida. Desde criança. Sempre fui crítica e observadora. Na maioria das vezes, minhas conclusões eram contrárias à da maioria das pessoas com as quais eu convivia. Dava uma sensação de solidão… Pensava “será que somente eu penso assim sobre este assunto?” Aí, descobri os livros e, do nada, lá estavam ideias, pensamentos similares aos meus, estímulo a novas ideias!

Infelizmente, livros sempre foram caros, então, sendo de uma família classe média baixa, comprar livros era um luxo. Minha mãe fez meu pai comprar a coleção de Machado de Assis. Que emoção! Guardo até hoje.

Um pouco depois, meu avô materno, o grande jornalista esportivo Afrânio Vieira, percebendo meu interesse pelos livros e sabendo do sacrifício necessário para que eu os tivesse, passou a me presentear livros. Meu preferido era O Homem que Calculava de Malba Tahan (pseudônimo. Meu avô tinha estudado com o autor, Prof. Júlio César de Mello e Souza, no Colégio Pedro II.

Todas estas lembranças percorriam minha mente, no caminho para a Bienal do Livro 2023.

Lá chegando, no meio daquele mar de stands e espaços culturais sou atraída pelo espaço Paixão de Ler;

Era uma roda de conversas sobre ações em Bibliotecas. Fui transportada para o meu Fundamental II. Estudei na Escola Municipal Rivadávia Correa que fica em frente à Biblioteca Parque Estadual que, na época, não tinha todas as atrações e comodidades que tem hoje, mas tinha muito amor e dedicação de suas funcionárias.

Minha mãe me autorizou a ir para a Biblioteca, quando fôssemos liberados mais cedo (o que era, infelizmente, bem comum) e, até mesmo, após a escola. Havia um espaço destinado a menores de 14 anos, onde podíamos ficar e ler à vontade os livros selecionados para até esta idade. Li todos. Momentos maravilhosos. Quanto mais eu lia, mais queria ler. Pedi a minha mãe que fosse fazer um cartão na biblioteca, para que eu pudesse levar para casa, em nome dela, os livros para maiores de 14 anos. Ela me atendeu.

Na vida adulta, pude possuir várias estantes cheias de livros meus e dos meus dois filhos que sempre foram estimulados a ler. Depois, percebi que livros devem circular, proporcionando a outros a alegria de conhecê-los. Doei meu acervo, exceto aqueles com ligação emocional, como os já citados acima, e passei, então, a somente adquirir livros digitais. É muito bom poder viajar, ir para qualquer lugar, com toda a sua coleção de livros com você.

Confesso que, em função dos livros digitais, me afastei das bibliotecas. Nem considerava mais sua importância. Mas, estar naquele espaço da Bienal, ouvindo as experiências das representantes de Bibliotecas Parque e Bibliotecas Comunitárias, me fez “sair da minha bolha” e entender que, num primeiro momento, não precisa ser leitor para frequentar uma biblioteca. É só passar na frente da Biblioteca Parque Estadual do RJ e ver as filas que muitos moradores de rua fazem, em busca de água, banheiro, acolhimento e segurança. Em muitos lugares da periferia da nossa cidade, a Biblioteca é a única estrutura sócio cultural da comunidade.

Não importa se o livro é físico ou digital. Importa é ter um local, a Biblioteca, que lhe permita estimular seu cérebro, “viajar” pelas histórias e estórias, em paz, acolhida, quem sabe até, compartilhando suas interpretações com outros.

Viva a Bienal do Livro! Viva as Bibliotecas!

Escola integral

Se o significado da palavra integral é:

  • que não sofre qualquer redução; total;
  • que não falta qualquer elemento; completo; inteiro.

Então, o que seria a escola integral?

De acordo com o Ministério da Educação https://www.gov.br/mec/pt-br/escola-em-tempo-integral/fundamentos:

A Educação Integral é um princípio integrador e articulador das concepções de ser humano, escola, currículo, de ensino e aprendizagem, sociedade e das diferentes etapas da Educação Básica. Possibilita a superação da fragmentação dos conhecimentos e vincula-os às práticas sociais e à vida cotidiana. Nesta concepção de educação busca-se avançar das práticas que reduzem o papel da escola a uma mera transmissão de conteúdos ou  de priorização de uma só dimensão do desenvolvimento, geralmente a dimensão intelectual sobre as demais.  

Desta forma, com as diferentes dimensões do desenvolvimento sendo trabalhadas de modo intencional no currículo escolar pode-se eliminar barreiras que impedem a todos os estudantes de permanecer e ascender na trajetória escolar, em especial os de grupos sociais historicamente vulnerabilizados como as pessoas com deficiências, transtornos, altas habilidades e super dotação, meninos e meninas negros, de classe social econômica desfavorecida, povos tradicionais e originários entre  outros. 

A Educação Integral pressupõe igualmente o direito à escuta e à participação de bebês, crianças e adolescentes, ao seu modo e conforme suas condições, integrando ao currículo necessidades, interesses e as culturas infantis e juvenis nas experiências educativas.  

Nesta perspectiva, não apenas os territórios e equipamentos de diferentes setores (como esportes, cultura, cidadania, parques e praças, saúde e assistência) são coparticipes do processo de ensino e aprendizagem, como seus agentes.  

A Educação Integral é também o fundamento integrador das dimensões do cuidar e educar e da relação entre a educação escolar e as práticas sociais em toda a Educação Básica. 

Escola integral e escola em tempo integral são a mesma coisa?

“Faz-se necessário distinguir o conceito de Educação Integral e de Tempo Integral. O tempo é uma das estratégias que possibilita a materialização da proposta de um currículo de Educação Integral, mas não a única. É essencial que a ampliação e organização do tempo integral seja consequência do Projeto Político-Pedagógico e do Currículo escolar, associado aos espaços dentro e fora da escola, considerando a diversidade de materiais que são ofertados nas experiências educativas, atento às interações e organizações de agrupamentos entre os estudantes, promotora de saberes de diferentes matrizes étnico-raciais no currículo escolar, assim como asseguradora da escuta e participação dos estudantes e comunidades escolares nos processos educativos e na gestão escolar.”  http://www.gov.br/mec/pt-br/escola-em-tempo-integral/fundamentos 

É fundamental fazer esta distinção. Vou compartilhar com vocês minhas três experiências pessoais com a escola integral/escola em tempo integral.

A necessidade e importância da escola integral não é nova:

‘Não se pode conseguir essa formação em uma escola por sessões, com os curtos períodos letivos que hoje tem a escola brasileira. Precisamos restituir-lhe o dia integral, enriquecer-lhe o programa com atividades práticas, dar-lhe amplas oportunidades de formação de hábitos de vida real, organizando a escola como miniatura da comunidade, com toda a gama de suas atividades de trabalho, de estudo, de recreação e de arte’ 

Anísio Teixeira, em Educação não é privilégio, 1953

Eu tive o privilégio de estudar numa escola integral, durante o Fundamental 1. Era a Escola Guatemala (escola pública). Os alunos estudavam no turno da manhã, iam para casa e, aqueles que quisessem podiam retornar à escola, às 14h, para participar das mais diversas atividades, como artesanato, costura, etc. Mesmo que você só frequentasse o turno da manhã, a escola também tinha uma proposta pedagógica integral, inovadora e diferenciada, como compartilhei com vocês em vídeo no Instagram.

A minha segunda experiência com a escola integral foi com meus dois filhos. Eu trabalhando em horário integral e eles estudando em horário integral, em escolas particulares. No caso deles, os conceitos de escola integral e de escola de tempo integral estavam perfeitamente alinhados: um turno com a parte pedagógica e um turno com reforço de idiomas, informática, realização dos deveres e pesquisas escolares, atividades esportivas e acompanhamento psicológico.

Por último, minha experiência como educadora, no Fundamental II, em escola pública de tempo integral. O tempo era integral, mas a escola não proporcionava o ensino integral. E não era culpa da direção, mas o planejamento, o projeto era ruim, Infelizmente, este parece ser o cenário das escolas públicas de tempo integral, em geral: um lugar para as crianças e jovens ficarem, enquanto seus responsáveis trabalham, sem atendimento ao que se espera da educação integral.

Eu acho crítico e fundamental que exista a escola integral de tempo integral. Como fazer para que isto não seja uma utopia?

Sobre ser ou não ser um(a) empreendedor(a).

Nas minhas aulas e no meu curso “Ser ou não ser um(a) Empreendedor(a)” as alunas e alunos costumam me dar feedback de que eu pareço querer desanimar os pretendentes a donas e donos de pequenos negócios. E eu respondo que não é nada disso, que a realidade é dura e que você precisa estar ciente e consciente do que lhe espera, pois, assim, poderá se preparar e planejar seu negócio e sua vida.

Um exemplo banal ocorrido comigo, há pouco tempo. Gosto de pizza e, aos sábados, costumo comprar numa pizzaria pertinho da minha casa. Mais de uma vez ocorreu o seguinte:

Não é a primeira vez que isso acontece. A pizza é boa, o atendimento do dono da pizzaria é bom, o preço é justo, mas, quando acontece algum imprevisto, ele fecha a loja. Eu posso comprar em outra pizzaria e é o que eu faço. O risco que este empreendedor corre é grande. Ele está dando oportunidade a mim (cliente) de passar a comprar em outra pizzaria. Fico imaginando como ele gerencia o fluxo de caixa.

Quando você trabalha numa grande empresa, mesmo que o seu cargo exija muita dedicação, você pode até se sentir sobrecarregada(o), mas sabe que pode contar com uma rede de apoio, com pessoas espalhadas em diversos departamentos.

Quando você é a/o dona(o) do negócio, você é a(o) “faz tudo”. E, no início, tem que ser assim mesmo. Mas, depois de algum tempo, se você ainda está numa maratona de comprar, vender, atender os clientes, resolver todos os pequenos, médios e grandes problemas, quando você curte férias ou, pelo menos, uma folga? Quando você passa tempo com sua família e amigos?

Sem falar na análise de seus dados de negócio.

Cenário 1 – Imaginemos que você seja a(o) gestora(o) das suas redes sociais. Grava, posta, faz os textos, etc. Qual rede lhe dá o melhor retorno? Em qual rede você deve investir mais? Qual o nível de engajamento dos seus seguidores? É interessante ter um gestor de redes sociais? E se o tiver? Como você arrumará tempo para analisar os resultados?

Cenário 2 – Qual o seu produto que lhe dá maior retorno financeiro? Está na hora de diversificar sua oferta ou focar em determinado produto?

É por isso que os alunos acham que eu desencorajo…

Mas, como as mães falam: “É pro seu bem”.

O estudo Sobrevivência das Empresas no Brasil (2019), realizado pela Fundação Getúlio Vargas, em parceria com o Sebrae, mostrou que um terço das novas empresas brasileiras fecha em dois anos. Além de levantar essa informação, o estudo procurou avaliar algumas das razões que levam a esse desfecho – encontrando quatro grupos de fatores principais:

  • Situação antes da abertura da empresa;
  • Planejamento do negócio;
  • Gestão do negócio;
  • Capacitação do empreendedor em gestão empresarial.

Existe saída, mas você tem que entender que precisa de ajuda. Cuidado para não cair no erro comum de contratar empregados, aleatoriamente, para as funções que você pensa que precisa.

Antes de tudo, contrate uma(um) profissional para realizar o diagnóstico do seu negócio e lhe ajudar a enxergar as soluções que você, por estar no olho do furacão ou por não dominar a ciência da Administração, não tem condições de fazer sozinha(o). O SEBRAE e pequenas consultorias independentes podem prestar excelentes serviços, por preços super atrativos.

Educação Financeira

Quando falamos em Educação Financeira, o que lhe vem à mente?

Para mim, Educação Financeira é o processo em que um indivíduo busca ou obtém conhecimento para lidar com o dinheiro de forma mais consciente e inteligente. Escrito assim parece fácil, mas, como muitas outras coisas na vida, somente o aprendizado convertido em práticas cotidianas e repetitivas levarão ao melhor uso dos seus recursos financeiros.

E quanto mais cedo começarmos a aprender e praticar Educação Financeira, melhor. E não sou só eu que digo isto. Como explicado no nosso post ˜Educação para vida real` o Ministério da Educação já inseriu este assunto na BNCC-Base Nacional Comum Curricular dos estudantes do Fundamental II.

Leia nosso artigo Educação para vida real.

Alguns acham que Educação Financeira é destinada àqueles que têm dinheiro sobrando. Nada mais equivocado, principalmente no nosso país, onde os empregos formais são poucos e direcionados ã parcela mais abastada da população, os salários são baixos e dinheiro sobrando é raro. Mas é exatamente neste momento que você precisa entender, organizar seus recursos e gastar melhor,

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Minha experiência com crianças entre 10 e 14 anos foi incrível!

No início, desconfiadas. Depois, apresentadas aos boletos e à constatação de que pagamos por tudo. Inclusive que, se continuarmos menosprezando os impactos ambientais que causamos, só respirarão oxigênio bom, os que puderem pagar por isto.

Em seguida, entendendo o que são receitas, despesas e suas classificações, sobre a necessidade de criar, seguir e atualizar o orçamento doméstico, crédito, débito, taxa de juros de empréstimos e de investimentos. Entendendo o valor do dinheiro.

Aí, veio a reunião de responsáveis e alguns contaram sobre conversas adultas que suas crianças tinham tido com eles, transmitindo o conhecimento que haviam adquirido e se oferecendo para ajudar a equilibrar o orçamento familiar. Que orgulho!

Acredito que a grande maioria destes alunos nunca entregará seu dinheiro suado nas mãos de mal intencionados nem farão aplicações em algo que não entendem.

Você entende de ações? Então como pode aplicar em ações? Você entende de criptomoedas? Então como pode aplicar em criptomoedas? Você sabe o que são pedras de alexandrita? Então como você confia numa empresa que diz ter uma enorme reserva deste mineral?

Você acha que entende dos assuntos pelas mensagens de grupos de WhatsApp ou pelas postagens de gente que ostenta para passar credibilidade? Está na hora de mudar.

Ainda o problema (?) do engajamento

Não estou conseguindo mudar de assunto: como o engajamento é crucial para o sucesso ou fracasso do seu negócio ou da manutenção do seu emprego,

Por incrível que pareça, o engajamento, muitas vezes, não é praticado pelos próprios donos dos negócios. Não dá para entender. A pessoa herda um negócio (falarei mais sobre isso em outro post) ou investe suas economias e não se engaja no próprio negócio. Inacreditável!

Duvida que isso aconteça? Comece a prestar atenção em como você, no dia-a-da, é tratado pelos donos dos pequenos negócios. Vocês já me conhecem: gosto de postar situações reais que acontecem comigo. Então, vamos para mais uma.

Gosto de ter plantas em casa. Cuidar delas. Um dia, no sacolão volante que vem semanalmente na minha rua, comprei uma muda de pimenteira, Passaram-se meses e eu, que gosto, mas não sou especialista, já achava que tinha sido enganada, pois não apareciam os frutos. Mas, não desisti e insisti. Fui trocando a muda de vaso e minha pimenteira ficou linda.

Um dia, identifiquei um pó branco na folhas da pimenteira.

@nevesigor

Sempre prefiro comprar dos pequenos negócios próximos a minha casa. Então, pedi ao meu filho (sempre ele), para ir a uma loja de flores e plantas que temos por aqui. Ele explicou o problema da planta e pediu indicação de um remédio. A própria dona da loja é quem atende os clientes. Ela rapidamente indicou um produto e ele perguntou a forma de utilização. A resposta dela: “Leia as instruções”.

Então, você reclama que não tem linhas de crédito, que os impostos são altos, que os clientes sumiram, etc., e não se dá ao trabalho de desenvolver um vínculo com o cliente que entra no seu estabelecimento. Não percebe que precisa “se engajar” para lutar pela continuidade do seu negócio.

Lemos as instruções de uso. A planta morre um pouco mais a cada dia.

@nevesigor

Para piorar, conversando com pessoas próximas, descobri que nem precisava de um remédio caro, como o que me foi indicado.

Infelizmente, acho que não será somente a pimenteira a morrer…

O engajamento é vital para a empresa ou para você?

Primeiramente: o que é engajamento?

Trata-se de uma conexão estabelecida entre o profissional e a empresa, estando diretamente ligado à motivação profissional. Vinculado aos aspectos psicológicos, afetivos e emocionais, o engajamento não pode ser comprado, mas sim conquistado, por meio de cooperação, empenho e disposição, tanto dos gestores quanto dos colaboradores. 

Partindo desta definição, a maioria dos artigos relacionados ao tema privilegiam sua importância para a empresa. Realmente, o engajamento é vital para as empresas, mas será menos importante para os empregados?

Na minha modesta opinião, o engajamento é ainda mais importante para os empregados e vou explicar porque.

Geralmente, ao abordar o tema engajamento com meus alunos ou em trabalhos corporativos, percebo algumas “caras de paisagem”. Infelizmente, estes empregados são “zumbis corporativos”, fazem apenas o que lhes é demandado e de uma forma bem mais ou menos. Não é uma crítica, pois algumas empresas oferecem muito pouco em termos de benefícios e/ou clima organizacional e querem receber engajamento funcional. Aí os empregados seguem a máxima: eles fingem que me pagam e nós fingimos que trabalhamos.

Ok, mas quem vai sair perdendo com este sistema? Cada vez mais as empresas vêm investindo em robôs para atendimento telefônico, vendas pela internet, sem qualquer interação humana. Milhões de postos de trabalho que não necessitam de muita capacitação vêm desaparecendo. Ou seja, seu posto de trabalho está em jogo! Você precisa se tornar importante para a empresa. Você precisa fazer mais e melhor, precisa se engajar!

Está confuso? Vou dar alguns exemplos.

Exemplo 1: No meu 2o. emprego, uma multinacional com quadro de pessoal reduzido, eu além de atender à Diretoria, também apoiava o Gerente da Contabilidade e Controller, Sr. Murilo. O Sr. Murilo tinha um escritório contábil e, na época da Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física, ele faturava bastante. Há 35 anos atrás, a entrega da declaração era em papel. Eu fazia “um bico”, datilografando, com cópia carbono , na antiga IBM esfera, as declarações. Então o Sr. Murilo me pagava e eu datilografava, e aí? Aí que eu lia as declarações, comecei a entender sua lógica, pedia para ele me ensinar o que eu não havia entendido sozinha, conferia o que ele me entregava. Ele passou a confiar cada vez mais em mim, inclusive pedindo que eu mesma fizesse as declarações mais simples, as quais ele somente conferia ao final. Ele chegou até a me oferecer um lugar no seu escritório contábil, caso eu trocasse o curso de Administração para Contabilidade. Ou seja, aproveitei uma atividade extra para me capacitar, me tornar necessária no emprego à época, e para poder fazer minha declaração, dos meus familiares e amigos, por mais de 35 anos, pois nunca deixei de me atualizar quanto às regras.

Exemplo 2: A tinta da minha impressora acabou e pedi ao meu filho que fosse comprá-la numa grande loja de departamentos, pois tinha muita pressa. Qual não foi minha surpresa, quando ele me ligou, me dizendo que a atendente havia dito que não tinha o produto, somente o tradicional. Oi? Entendi nada. Respirei fundo e tive um insight: “- Pergunta prá ela se tem o cartucho de tinta preto no. xyz. – Ah, tá, ela disse que isso tem”. Então, a atendente, que tem uma fileira de cartuchos às suas costas, nunca havia lido a embalagem. Só conhecia o produto como cartucho. Nunca se perguntou cartucho de quê. Se meu filho não tivesse me ligado, teria dado meia volta e eu teria comprado o cartucho, pela internet.

Ela ofereceu o tamanho de cartucho XL, de maneira automática. Poderia ter oferecido, de maneira técnica, explicando as vantagens da compra do tamanho maior. Mas, não. Não se preocupa em conhecer os produtos que vende. Não se preocupa em fazer a loja vender mais. Passa o tempo livre acessando redes sociais. Se eu, consumidora, não vejo vantagem em ir numa loja, comprarei sempre pela internet.

Ah, mas muitos consumidores ainda preferem ir a uma loja física. Por que? Para serem atendidos por uma pessoa, para poderem tirar dúvidas, Para terem informações adicionais sobre o produto. Se estes consumidores chegam numa loja e encontram um atendente desinteressado, ele não vai voltar. Percebe o perigo que o posto de trabalho desta atendente está correndo? É um trabalho que não exige maiores qualificações e que logo, logo, quase não existirá.

Alguns podem pensar que seria obrigação da empresa treinar seus empregados, fazendo-os conhecer melhor os produtos. Concordo, mas, quando a empresa não faz o que deve, o que você faz para se tornar relevante? E se a atendente, ao atender os clientes, mostrasse promoções, fornecesse maiores informações sobre os produtos, etc? Será que o volume de vendas daquela loja cresceria? Será que aquela loja apareceria nos relatórios de vendas da empresa, como um ponto fora da curva? Será que alguém de maior hierarquia iria na loja verificar o porquê daquele desempenho?

Exemplo 3: Tive uma alteração do contrato social da minha empresa e fui realizar a inclusão do novo sócio e seus dependentes no nosso plano de saúde. Toda a operação deve ser realizada pelo portal da empresa na internet. Encaminhei toda a documentação solicitada. Ao verificar o status da minha solicitação, vi a mensagem “movimentação devolvida”, pois não havia enviado o CAGED. Com certeza a pessoa responsável pela análise da documentação possui um check list de verificação da documentação e lá deve constar o envio do CAGED. Acontece que o CAGED se aplica somente a empregados e eu estava incluindo um sócio, sem vínculo empregatício, portanto a demanda não se aplica. Eu que tive que ligar, ensinar a atendente (que não é a responsável pela análise) o porquê da solicitação não se aplicar, aguardar mais vários dias e por aí vai. De novo: comecei num novo trabalho, ou mudei de cargo ou fui promovida, não posso não me envolver, me engajar. Tenho que correr atrás para obter maior conhecimento sobre o que faço, entender porque meu trabalho é relevante para a empresa.

Exemplo 4: Operando sistemas. Você inicia num emprego e um colega lhe ensina a operar o sistema, preenchendo determinados campos. Você não se dá ao trabalho de tentar conhecer melhor o sistema. Nem ao menos saber como as informações que você imputa impactam a operação. Este é um assunto tão importante, que falarei exclusivamente sobre ele num post próprio.

Finalizando, o conhecimento é seu. O conhecimento é o maior patrimônio que um empregado pode ter e querer saber mais e fazer melhor é engajamento. . Vai lhe acompanhar no emprego atual e nos próximos ou no seu próprio negócio.

Aliás, se você abrisse um negócio, você se contrataria? Que tipo de empregado você gostaria que trabalhasse com/para você?

POR QUE TREINAR SEU TIME?


Outro dia um colega me falou que “esse negócio de treinamento é coisa do passado. As empresas não estão mais dispostas a gastar dinheiro nisso, principalmente as pequenas e médias”. 

Nem fiquei chateada, pois este é um pensamento muito comum.

O primeiro erro é considerar treinamento como gasto, quando, na realidade, este é um investimento. Oi????? Relaxa, continua lendo este post que você já vai entender.

O segundo erro é não entender o que é e para que serve o treinamento corporativo. Vamos lá!

Digamos que você tenha um pequeno negócio e precisa substituir ou aumentar a equipe de atendimento aos clientes no balcão ou pelo telefone. Você procura alguém nos sites de emprego ou recebe uma indicação de um amigo ou mesmo de um empregado. Preferencialmente, como há muita oferta de mão de obra para cargos sem muita necessidade de especialização, você escolhe alguém “com experiência no seu segmento de atuação”. E acha que está fazendo um grande negócio, pois não terá que perder tempo com o novo empregado, pois ele já sabe como trabalhar. Será?

É aí que começa o seu problema.

Exemplo 1. Numa cozinha, você reúne 10 pessoas que sabem cozinhar arroz e manda que elas o preparem. Se você ficar lá observando, perceberá que cada uma fará o arroz do seu próprio jeito e, ao final, quando você for provar a comida, verificará que cada arroz terá um sabor. Na nossa vida pessoal não é assim? O seu arroz é igual ao da sua mãe, ao do seu pai, ao das suas avós? Muito sal, pouco sal, com alho, sem alho, com cebola, sem cebola… Alguns arriscam até colocar pedacinhos de cenoura (nem que seja para tirar depois), porque têm crianças e elas precisam de vitamina E.

Arroz branco – Imagem da internet

E qual era a sua expectativa, em relação ao arroz? Você nem comentou com o grupo, uma vez que todos sabiam cozinhar arroz, não é? E se o seu arroz devia ter um determinado ingrediente, o qual estava na bancada próxima ao arroz, e que você julgou óbvio que deveria ser usado? Alguns até podem ter percebido, mas nem todos sabiam como utilizá-lo.

Arroz com alho e cebola – Imagem da internet

Começou a perceber? Não é porque alguém tem experiência anterior ou não que ela vai trabalhar da maneira que a sua empresa precisa. E não é suficiente informar que é necessário utilizar o ingrediente específico, pois existe a resistência à mudança. “Sempre fiz arroz deste jeito e agora vem esse sujeito me dizer como devo fazê-lo…” Aí você pensa: não quer fazer como estou mandando, vou demitir e contratar outro. Afirmo que esta suposta solução não vai dar resultado.

Numa entrevista do filósofo Mario Sergio Cortella no jornal Estadão, em dezembro de 2020  Sonia Racy perguntou: “A experiência prática mostra que, se você coloca 10 crianças numa sala e dá uma bola para cada uma brincar, você volta horas depois e encontra uma criança com três bolas, uma com o olho roxo, duas chorando. Tem como mudar a natureza humana?

Ele começou a resposta confirmando que, “enquanto natureza, somos seres competitivos, egoístas, temos a autopreservação como horizonte”. Porém continuou: “Não somos só isso. Temos necessidade de agregação, pois, do contrário, perecemos. Naquela sala das crianças, basta uma delas depender das outras que ela notará a necessidade de negociar um modo de convivência”.

De novo, parecia óbvia a orientação: cada um com uma bola, era só sair brincando, né? E a interação entre as crianças? E a história pessoal de cada uma sobre o que fosse brincar com bola? Havia necessidade de orientação, de treinamento. Se fosse uma equipe de trabalho, como a empresa gostaria que eles agissem?

Exemplo 2. Aqui no meu condomínio temos áreas arborizadas com bancos. Algumas mães ou avós, acompanhadas de seus filhos e/ou netos, sentam nos bancos e mandam as crianças brincarem, enquanto elas se atentam aos seus celulares. E as crianças lá, sem orientação, cada uma brincando da maneira que acha certa (muitas vezes destruindo o jardim…). Veja que tanto no exemplo 1 quanto neste as pessoas não fizeram nada por mal. Cada uma achou que estava fazendo o certo. Aí, de vez em quando, ouvimos uns gritos: “Fulaninho não faz isso!”. Sabe do que adiantam estes gritos? De nada, além de serem irritantes. Os gritos não mudarão o comportamento.

Como você quer que seus empegados atendam seus clientes? Não pense que é somente uma questão de ser educado. É questão, também, de postura, de conhecimentos específicos sobre seus produtos e sua clientela. É a imagem da sua empresa. É a memória que você quer que seus clientes tenham do atendimento prestado.

Seu cliente compra uma vez, mas não volta. Será que tem relação com o atendimento recebido?

Cada empregado, gerente e líder está sendo forçado a aprender. Mandar embora e contratar outro? Não adianta. Gritos? Não adiantam? Ficar o tempo todo vigiando? Não adianta.

Todos precisam entender e interiorizar o comportamento esperado pela empresa, aquele que vai trazer resultados para a empresa. 

Outro fator importante é que manter atualizadas as habilidades das pessoas é o maior desafio dos nossos tempos. O aumento do trabalho remoto, os avanços tecnológicos e a pressão constante por mais automação tornam o desenvolvimento dos funcionários cada vez mais fundamental. Quais as principais habilidades que suas equipes precisam ter?

Agora já deu para entender por que treinamento é um investimento? Investimento na sua empresa, na sua marca, na fidelização de seus clientes, na construção da cultura organizacional.

Já entendeu, também,  para que serve o treinamento corporativo? Esqueça aquele conceito ultrapassado de pessoas sentadas durante horas, ouvindo um instrutor. Os tempos mudaram, novas técnicas e metodologias surgiram, focadas nas necessidades específicas da sua empresa, na formação do comportamento da sua equipe, no engajamento do seu pessoal e no retorno financeiro para o seu negócio.

Habilidades humanas

Crédito: @nevesigor

Temos passado por uma revolução tecnológica, com a convergência de soluções digitais, físicas e biológicas e essa revolução alterou o mundo do trabalho como o conhecemos.

Indústria 4.0 e as novas competências profissionais.

Para as empresas, o desafio agora não é ter as melhores tecnologias e a maior quantidade de dados, mas fazer o melhor uso das ferramentas e informações que tem e empregados capacitados que saibam e queiram fazer a diferença.

Para os empregados, fica a pergunta: seremos substituídos por máquinas? A resposta é sim, mas para postos de trabalho com funções mecânicas, repetitivas, de baixa interação social, burocráticas que passarão a ser realizadas por máquinas com maior destreza e velocidade.

Competência é o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes e elas se dividem em hard e soft skills.

As empresas buscam profissionais com hard skills, formação, cursos de especialização e línguas (pré requisitos para qualquer tipo de  profissional) e com os novos conhecimentos exigidos sobre tecnologia e TI, marketing digital e machine learning. Mas as soft skills ou competências comportamentais e sociais têm sido muito desejadas pelas empresas e são as que fazem diferença na busca ou manutenção do emprego. E por quê?

“Os robôs estão sendo produzidos e desenhados para serem ensinados  para compreenderem o outro, como se fossem seres humanos, e isso já está sendo aplicado no atendimento e relacionamento com o cliente” , diz Christiane Scabbia – Analista de Marketing da VoxAge, empresa especializada em soluções de atendimento ao cliente.

Porque os profissionais deste século precisam desenvolver competências que os tornem capazes de inventar, testar e avaliar hipóteses, interagir socialmente, dominar e ensinar as máquinas. 

Um relatório do Fórum Econômico Mundial, aponta pelo menos sete conjuntos de soft skills que podem ser diferenciais competitivos: 

  • Autoconsciência: capacidade de entender o que motiva, o que frustra, o que vale, o que não vale, o que tem propósito; 
  • Pensamento crítico e integrado: capacidade de interpretar fatos, números, relatórios, cenários complexos, variáveis e perceber a conexão de assuntos que não estão diretamente relacionados;
  • Empatia: capacidade de entender e se conectar genuinamente com outros seres humanos; 
  • Criatividade: capacidade de pensar novas soluções, combinar conhecimentos, gerar valor; 
  • Inteligência emocional: capacidade de lidar com emoções e situações diversas; 
  • Comunicação: capacidade de se expressar de maneira oral e escrita; 
  • Assimilação: capacidade de aprender, conseguir filtrar conteúdos e transformar o conhecimento em sabedoria prática.

É importante reconhecer e definir suas soft skills. Quais você já domina plenamente e quais você precisa desenvolver. O auto conhecimento pode ser por meio de testes ou mesmo conversando com colegas, amigos e parentes para entender quais são as suas capacidades, pois as desenvolvemos mesmo quando longe de ambientes formais de trabalho.

Por último, atenção na hora de divulgar suas soft skills em seu C.V. Para cada uma, tenha um exemplo que a comprove, na hora de uma entrevista. 

Por exemplo, você está numa entrevista e o recrutador pede para você falar um pouco sobre suas habilidades interpessoais. Você responde que tem grande habilidade de comunicação (capacidade de se comunicar bem com cada um do grupo, visando os interesses do grupo, como um todo) e, aí, ele pede para você dar um ou dois exemplos práticos em que você utilizou esta competência. Percebeu?

O futuro é humano.

Capacitação durante a vida toda?

Curso Técnico de Administração do Programa TECRJ
Foto: @nevesigor

Sim, com certeza! A velocidade exponencial com que as inovações acontecem não nos permite mais estacionar no tempo e no espaço.

Após a invenção do telefone, demorou 75 anos para que seu uso atingisse 50 milhões de pessoas. Ou seja, muitos nasceram e morreram sem sequer ter chegado a usá-lo, Mas isso é passado. O telefone celular levou 3 anos para atingir o mesmo número de pessoas. Você consegue imaginar sua vida sem telefone?

Então, o que é capacitação constante? É estar antenado com as inovações de sua área profissional e do mundo que o cerca. 

Entidades que fornecem ensino profissional.

Muitos confundem capacitação constante com coleção de certificados. Não, não é o que pensamos. Você pode se capacitar via cursos pagos, com e sem certificado, via cursos grátis, cursos presenciais ou à distância, vídeos, livros, revistas, comunidades virtuais, etc. Vale tudo para se manter competitivo no jogo da vida e profissional.

Você gostaria de procurar um médico e descobrir que ele estudou muito, se capacitou, ficou satisfeito e parou de se atualizar, que desconhece os últimos avanços de sua área de atuação? Ou que, neste momento de isolamento social, este médico, por desconhecimento tecnológico, não conseguisse fazer um tele atendimento? Tem acompanhado o drama dos professores presenciais que não faziam ideia de como trabalhar à distância?

E não se iluda, pensando que se você for o dono de um pequeno ou médio negócio o aprendizado constante não se aplica a você. Pelo contrário, além do conhecimento técnico específico, você precisa conhecer as áreas que compõem uma empresa, as diversas ferramentas de gestão disponíveis e, igualmente importante, como e porquê os empregados se comportam de determinadas maneiras no trabalho.

Pode ser que você esteja pensando que não tem tempo para mais esta atividade, mas, como  já mostramos num curto vídeo: tempo é questão de estabelecer PRIORIDADES.

https://www.youtube.com/watch?v=BryjxxbpcXA

Ao nos capacitarmos, desenvolvemos nossas competências ou CHA.

Figura CHA

Conhecimento é o somatório de todas as informações que foram adquiridas ao longo da vida pessoal e profissional, que ocorrem pela realização de cursos, ou pela aplicação na prática de tarefas e atividades que se tornam conhecimentos relevantes para a vida. Com o surgimento da Administração como Ciência, a busca por este conhecimento técnico / conceitual, também conhecido como HARD SKILLS foi predominante nas empresas.

Habilidades são as potencialidades que cada pessoa possui para a execução de tarefas ou atividades na vida pessoal e profissional.  A habilidade é a disposição e probabilidade que as pessoas possuem para certas áreas do conhecimento, que podem se tornar em conhecimento com o passar do tempo.

Em função das transformações por que passa o mundo, atualmente, as SOFT SKILLS ou habilidades comportamentais, sociais e mentais vêm se tornando protagonistas. Aguardem nosso post dedicado a elas.

Indústria 4.0 e as novas competências profissionais.

Se a pandemia do novo coronavírus fez você começar a se preocupar com o “novo normal”, com o mundo do trabalho pós pandemia, você está muito atrasado.

Já há algum tempo estamos vivendo a 4a. Revolução Industrial e ela é que está mudando o mundo do trabalho. A pandemia trouxe, apenas, mais mudanças.

A 1a. Revolução Industrial, tal qual a estudamos na escola, ocorreu  em 1784, com a invenção e incorporação aos meios de produção da máquina a vapor. Foi o surgimento da mecanização.

A 2a. Revolução Industrial veio com a eletrificação das fábricas e o posterior surgimento da linha de montagem, cujo maior exemplo é o de Henry Ford, em 1913.

A 3a. Revolução Industrial começa nos anos 70 do século passado com a automação e o uso de computadores.

1a., 2a. e 3a. Revoluções industriais

Com a velocidade das invenções tecnológicas deixando de ser linear para ser exponencial,  de evolutiva para  disruptiva, fazendo desaparecer outrora gigantes do mercado, temos a 4a. Revolução Industrial ou Indústria 4.0.

Exemplos de disrupção

“Surgido na Alemanha por volta de 2012, o conceito da Indústria 4.0 envolve as inovações tecnológicas nos campos de automação e tecnologia da informação para manufatura. Com o objetivo base de criar processos mais rápidos, flexíveis e eficientes, a quarta revolução industrial promove a união dos recursos físicos e digitais, conectando máquinas, sistemas e ativos a fim de produzir itens de maior qualidade a custos reduzidos” (ALTUS, 2017).

De uma hora para outra surgem:

  • Manufatura aditiva ou impressão 3D;
    • Adição de material para fabricar objetos, formados por várias peças, constituindo uma montagem (BRASIL, 2020).
  • Inteligência artificial;
    • Segmento da computação que busca simular a capacidade humana de raciocinar, tomar decisões, resolver problemas, dotando softwares e robôs de capacidade de automatizarem vários processos (BRASIL, 2020).
  • Internet das coisas;
    • Representa a possibilidade de que objetos físicos estejam conectados à internet, podendo, assim, executar, de forma coordenada, uma determinada ação (BRASIL, 2020).
  • Biologia sintética;
    • É a convergência de novos desenvolvimentos tecnológicos, nas áreas de química, biologia, ciência da computação e engenharia, permitindo o projeto e construção de novas partes biológicas, tais como enzimas, células, circuitos genéticos e redesenho de sistemas biológicos existentes (BRASIL, 2020).
  • Simulação;
    • É utilizada em plantas industriais, para análise de dados em tempo real, aproximando os mundos físico e virtual, e no aperfeiçoamento em configurações de máquinas, para testar o próximo produto virtual, antes de qualquer mudança real, gerando otimização de recursos, melhor performance e mais economia (ALTUS, 2017).
  • Realidade aumentada;
    • Possibilita o envio de instruções de montagem, via celular, para o desenvolvimento de peças de protótipo. Possibilita, também a utilização de óculos de realidade aumentada, para games, softwares e procedimentos de trabalho.
  • Big data;
    • É a análise e gestão de grandes quantidades de dados, para a criação de cenários e rápida tomada de decisão.
  • Sistema integrado de gestão;
    • Também conhecido como ERP (Enterprise Resource Planning ou Planejamento de Recursos Empresariais), permite que as empresas gerenciem a operação, automatizando seus processos produtivos, financeiros, comerciais e gerenciais.
  • Computação em nuvem.
    • É o fornecimento de serviços de computação, incluindo servidores, armazenamento, bancos de dados, rede, software, análise e inteligência, pela Internet (“a nuvem”) para oferecer inovações mais rápidas, recursos flexíveis e economias de escala.

Muitas profissões já estão acabando e outras, que você nem imaginava, surgindo.

30 profissões do futuro

As mudanças relativas à 4a. Revolução Industrial são inevitáveis e não temos como ignorá-las.

E como nos preparamos para todas estas inovações? Quais os novos perfis profissionais exigidos? Quais devem ser nossas competências (Conhecimentos, Habilidades e Atitudes)?

Somos o pilar mais importante desta revolução, mas precisamos de atualização rápida e constante.

Não esqueça: não é o mais forte que sobrevive, mas aquele que se adapta.